Além do Vocabulary.com, o GRE Magoosh Flashcards também é uma boa opção para quem quer adquirir e revisar vocabulário.

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São 21 conjuntos de flashcards, com mais de mil palavras no total.

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O acesso é gratuito (clique aqui) e também é possível fazer o download do aplicativo para Android e iPhone.

Cheers!

Recentemente descobri o site Vocabulary.com e ele me pareceu uma ótima opção para quem quer aprender vocabulário em inglês.

Basicamente, o site funciona assim: você cria um perfil (clique em sign up) e começa a responder algumas perguntas relacionadas ao significado de algumas palavras (essa seção do site é chamada the challenge). De acordo com o site, há mais de 100.000 perguntas, e o legal é que as respostas vêm acompanhadas de definições e exemplos – além disso, é possível pedir dicas antes de responder as perguntas, o que aumenta as associações que você pode fazer com o item de vocabulário que está aprendendo. 

página inicial
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O site começa, assim, a mapear seu nível de conhecimento linguístico e a ser mais seletivo na escolha de palavras, personalizando os estudos do usuário. Por exemplo, toda vez que o usuário erra uma palavra, o site direciona essa palavra para uma lista (words I’m learning) e apresenta essa palavra ao usuário em diferentes sessões até que ela seja aprendida. O usuário pode acompanhar seu progresso clicando em My Progress.

página "my progress"
página “my progress”

Dessa forma, o site mistura perguntas novas (classificadas como assessment) e perguntas de revisão (review e progress). Para os mais competitivos, há até um sistema de pontuação, medalhas e um ranking.

Outra vantagem do site é que o dicionário do Vocabulary.com tem uma parte bem interessante sobre confusing words (se você pedir a definição de affect, por exemplo, tem uma seção nesse verbete comparando essa palavra a effect). E também é possível criar listas personalizadas de palavras, acessar listas prontas e compartilhar listas em geral.

confusing words
confusing words
vocabulary lists
vocabulary lists

É claro que o site não é a solução para todas as questões relacionadas à aquisição de vocabulário (veja este e este post sobre esse tema), porém ele pode ser um bom aliado!

Cheers!

Diversas são as palavras, expressões e abreviações da língua latina utilizadas em inglês. Um aluno me perguntou como podem ser usadas algumas dessas abreviações vindas do latim e, como o conhecimento dessas abreviações pode ser importante tanto para o TPS quanto para as tarefas de terceira fase, recorro ao New Hart’s Rules (The Oxford Guide to Style) em minha resposta.

e.g.

e.g. é a abreviação de exempli gratia, do Latim, e equivale ao for example em inglês.

Hand tools, e.g. hammer and screw driver

No texto corrido é preferível usar expressões como for example, such as, ou até o mais informal like. Já quando entre parênteses ou em notas, o e.g. é mais aconselhável.

A abreviação é sempre escrita em minúsculas, com as letras seguidas de um ponto e sem espaçamento entre as letras. Não se pode dar início a um período com e.g.

Não é recomendado o uso da vírgula após e.g. para evitar dupla pontuação – apesar de essa vírgula ser comum no inglês norte-americano. Uma vírgula, dois pontos ou travessão são geralmente usados antes da expressão:

different fruits, e.g. apples, oranges, bananas, and cherries.

i.e.

i.e. é a abreviação de id est, do Latim, e equivale ao that is em inglês.

Hand tools, i.e. those able to be held in the user’s hand

No texto corrido é preferível usar that is. Já quando entre parênteses ou em notas, o i.e. é mais aconselhável.

A abreviação é sempre escrita em minúsculas, com as letras seguidas de um ponto e sem espaçamento entre as letras. Não se pode dar início a um período com i.e.

Não é recomendado o uso da vírgula após i.e. para evitar dupla pontuação – apesar de essa vírgula ser comum no inglês norte-americano. Uma vírgula, dois pontos ou travessão são geralmente usados antes da expressão.

viz.

Bem mais rara do que i.e. é a abreviação viz. (do Latim, videlicet). Ela equivale à expressão namely em inglês. Antigamente, enquanto i.e. era usado para introduzir definições e paráfrases, viz. era usado para introduzir listas de itens. Hoje, entretanto, é preferível usar namely ao invés de viz. – ou usar that is para todos esses casos.

etc.

et cetera é equivalente ao and other things em inglês. Deve ser escrito em minúsculas e com um ponto.

A abreviação pode ser precedida de vírgula em uma lista (robins, sparrows, etc.), mas nunca precedida de and. Pode ser usada em listas de no mínimo dois itens e pode ser seguida de qualquer pontuação – menos de ponto final quando usada no fim de um período.

O uso de etc. só é indicado em contextos técnicos e escolares. Em outros contextos, a  sugestão é usar such as ou for example antes da lista e and so on ou and the like ao final da lista (entretanto, note que os Cambridge Dictionaries Online classificam o and the like como informal). Nenhuma dessas expressões deve ser usada com etc.

Por fim, é desaconselhado usar etc. depois de uma lista com nomes de pessoas – nesse caso, é preferível usar as expressões such as ou for example antes da lista.

 

Assista este vídeo, da série Ask the Editor, do Merriam-Webster Online, sobre algumas abreviações do latim que são usadas em inglês:

Cheers!

Como já vimos no post sobre o que é e como se aprende vocabulário, a aquisição de vocabulário depende sobretudo de uma abordagem sistemática e disciplinada. Ler artigos em inglês, por exemplo, certamente pode ajudá-lo a conhecer novos itens de vocabulário, porém se esses itens não forem armazenados de forma correta e completa, revisitados com certa frequência e utilizados criativamente, é possível que você não consiga recuperá-los quando mais precisar deles. Nesse sentido, o objetivo deste post é falar de um software que pode ajudá-lo com o armazenamento e a revisão de novos itens de vocabulário.

Tendo em mente que para aprender um novo item de vocabulário é preciso associá-lo a outras coisas e é preciso vê-lo mais de uma vez, é altamente aconselhável que aqueles que queiram ampliar seu vocabulário adotem algum tipo de método para armazenar os novos itens de vocabulário. Alguns alunos anotam as novas expressões em cadernos divididos em colunas: em uma coluna, escrevem a nova expressão em inglês; na outra, a tradução; nas seguintes, possíveis regências, sinônimos, antônimos etc. Outros alunos fazem isso numa planilha em Excel. Já ouvi falar também de alunos que usam fichas. Minha dica é um software super simples, alimentado pelo próprio aluno, chamado CueCard.

Trata-se de um freeware no qual você insere aquilo que quer memorizar. Após a inserção, você pede para o software fazer um quiz e você pode ver de quantos itens conseguiu se lembrar e o que exatamente precisa rever. Após uma série de quizes, o próprio software começa a focar naquilo com que você está apresentando maior dificuldade – e inclusive oferece estatísticas. Basta que você alimente o software corretamente – o que não é difícil, pois ele é bastante intuitivo. Ele oferece uma série de study modes, opções de importar e exportar e, para os mais apegados ao papel, opções de impressão. Para fazer o download (gratuito) do software, basta clicar aqui.

Apesar de o objetivo desse post ser armazenagem e recuperação de novo vocabulário, não se esqueça de que o input e o uso criativo também são etapas essenciais da aquisição de vocabulário. Para um input eficiente, não fique apenas na leitura de artigos e livros em inglês: adote um livro com uma abordagem sistemática de ensino e aprendizagem de vocabulário (veja dicas aqui). Quanto ao uso criativo, não há como saber se você realmente aprendeu o vocábulo de forma ativa se você não o utilizar. Assim, procure sempre utilizar novas expressões quando estiver fazendo exercícios escritos, principalmente exercícios no modelo da composition.

Cheers!

A prova de inglês do TPS 2012, seguindo a tendência das provas anteriores, deixou claro que o vocabulário é um dos principais componentes sendo avaliados. Das 12 questões, pelo menos cinco delas estavam estritamente ligadas ao conhecimento de itens de vocabulário.

Mas o que é “vocabulário”?

Normalmente, quando pensamos em vocabulário, pensamos em palavras. De fato, as palavras compõem a organização lexical dos idiomas, porém não de forma exclusiva. Isso quer dizer que aprender vocabulário não quer dizer apenas aprender palavras. Para aprender vocabulário, segundo Michael McCarthy (1990), é preciso compreender:

– Formação de palavras:é preciso conhecer prefixos e sufixos (make – making), palavras derivadas (re-make), palavras compostas (make-believe) etc.

– Unidades de multi-palavras: phrasal verbs (look up to, give in) e expressões idiomáticas (have a sweet tooth, do all the donkey work).

– Colocação (Collocations): é preciso reconhecer quais palavras mais provavelmente ocorrem juntas (make a trip or do a trip? depend on or depend of?).

– Relações de Sinonimia: é importante conhecer palavras que têm o mesmo significado, porém sempre com a ressalva de que não há sinônimos absolutos, pois há variações em termos de regência (begin = start, mas dizemos start the car, não begin the car) e formalidade (girl = gal, porém gal é informal).

– Polissemia: muitas palavras quando ocorrem em contextos diferentes apresentam significados bastante diferentes (por exemplo, “bat” = morcego E taco de beisebol).

Esses são apenas alguns dos aspectos de compõem a organização lexical dos idiomas. O que é importante ressaltar, nesse sentido, é que aprender vocabulário não é aprender palavras, mas sim significados.

Como se dá a aquisição de vocabulário de uma língua estrangeira?

Não se conhece de forma detalhada como a mente organiza o vocabulário. O que se sabe é que não se deve presumir que a mente organiza o vocabulário de uma língua estrangeira assim como o faz com a língua mãe (Channell, 1998). O que se pode afirmar, de forma resumida, é que a aprendizagem efetiva de vocabulário se dá através de três operações mentais:

– Input: o vocabulário é inserido de alguma forma na mente
– Armazenamento: o vocabulário é mantido na mente e não se perde
– Recuperação: o vocabulário é recuperado toda vez que necessário para uso

Como isso interfere na forma como você estuda vocabulário?

Entender o que é vocabulário e como ele é adquirido quando do estudo de um idioma estrangeiro nos leva a refletir sobre como podemos estudar vocabulário de uma forma mais eficiente. Seguem algumas dicas:

1. Foco em Vocabulário!

Sem qualquer sombra de dúvida, para aprender mais vocabulário e de forma mais eficiente, é preciso fazer atividades e exercícios que tenham este foco – e não apenas esperar que com alguns exercícios de leitura, por exemplo, o vocabulário será aprendido. Existem diversos livros que têm abordagens sistemáticas quanto à aquisição de vocabulário que podem ser grandes aliados nesse sentido. Outra opção, muito apropriada para quem se prepara para o CACD, é ler artigos de revistas como The Economist com foco no vocabulário: destacar palavras desconhecidas, procurá-las em um dicionário monolíngue, notar se há mais de um significado, quais são as regências possíveis etc.

2. Armazene e Reveja!

Faça um caderno ou uma planilha de novo vocabulário para que você possa revê-lo de tempo em tempo para aumentar suas chances de recuperar esse vocabulário quando precisar.

Nessa lista, não escreva apenas as palavras e expressões novas e suas traduções: anote também a classificação sintática das palavras, como elas podem ser transformadas em substantivos ou advérbios (formação de palavras), quais são os verbos e as preposições mais comum com aquelas palavras (regência), sinônimos, antônimos etc.

3. Mantenha o Vocabulário Sempre Ativo!

Procure usar expressões novas em exercícios escritos – como simulados de redação. É uma boa forma de testar seus conhecimentos e manter esse vocabulário sempre ativo, pronto para ser usado em uma situação de prova!

No próximo post darei dicas sobre livros que podem ajudar na aquisição de vocabulário!

Cheers!