A prova escrita de inglês deste ano já está disponível no site do CESPE/UNB. Clique aqui para baixá-la (formato .pdf)
Cheers!
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A prova de inglês da terceira fase este ano teve como tema geral a China. A Tradução A trouxe um texto sobre a Guerra do Ópio; a Tradução B, um sobre a decadência econômica chinesa no século XIX; o Resumo, um a respeito da posição da China quanto aos BRICS; e a Composition teve como tema interesses Chineses nos BRICS.
Os comentários gerais dos candidatos têm ressaltado, sobretudo, a dificuldade que a Tradução A apresentou, pois o texto original trazia muitas expressões cuja tradução para o português era muito complicada (como “motley”, “bungling”, “dithering” etc.). A Tradução A, que era tradicionalmente vista como a tarefa mais fácil – ou melhor, menos difícil – da prova, provavelmente abaixará a média de muitos candidatos. Por sua vez, o tema da Redação também suscitou muitos comentários nesse sentido. O tema foi algo como “considering China’s strategic objectives, comment on how its participation in the BRICS might fit into this framework”.
Se você está fazendo a terceira fase, o importante agora é não se deixar abalar: a Tradução A foi, aparentemente, difícil para todos e não há nada que se possa fazer agora sobre a prova de inglês. Mantenha o foco nas próximas provas e quando tiver terminado a terceira e a quarta fase, pense nos recursos – lembre-se de que quando os espelhos saírem, você terá menos de 48 horas para interpor recursos.
Agora, se você está se preparando para a prova de 2013, fica aqui minha impressão pessoal de que essa é uma prova de poucas “tendências”: é preciso estar pronto para todas as possibilidades, praticando a tradução, o resumo e a composição de textos os mais variados e procurando expandir, de forma sistematizada, seu conhecimento de vocabulário. Apesar de as provas de inglês do CACD terem declaradamente o objetivo de avaliar se os candidatos têm conhecimentos “avançados” de inglês, na realidade o que elas têm selecionado são candidatos proficientes nesse idioma.
Cheers!
(P.S.: Agradeço os comentários dos meus alunos sobre a prova – comentários os quais possibilitaram esse post – e desejo a todos “boas provas” nesta reta final!)
Partindo do pressuposto de que todos nós somos capazes de melhorar nossa habilidade de writing por meio da percepção e da prática de alguns princípios básicos relacionados a uma escrita clara, concisa e coerente, este primeiro post sobre writing trata de um dos requisitos mais essenciais para uma escrita clara: evitar o abstrato.
As frases normalmente são compostas por palavras de diversas classes gramaticais e geralmente incluem um ou mais substantivos. Há muitos tipos de substantivos (nouns) em inglês, porém o que nos interessa neste post são os concretos e os abstratos. Um substantivo concreto é algo que é perceptível, tangível – algo que se pode tocar, ver, como “wood”, “blood”, “hair”. Substantivos abstratos fazem referência a ideias, conceitos, qualidades, estados mentais: “beauty”, “fascism”, “doubt”, “truth”, “fear”. Não há problema algum em usar substantivos abstratos, desde que sejam empregados da forma correta. O problema com o uso de substantivos abstratos é que, muitas vezes, ao usá-los, acabamos por esvaziar de significado algo que estamos tentando expressar.
Analisemos, por exemplo, a palavra “aspect”. O uso dessa palavra está correto quando a empregamos para falar sobre a forma como uma paisagem, um problema ou uma situação pode ser vista: “When looked at from the aspect of Britain’s interests the proposal is unsatisfactory”. Entretanto, quando a palavra é usada com o sentido de “part” ou “consideration”, a frase acaba não tendo um sentido muito claro: “The government must consider the economic aspect”. Esse tipo de uso de substantivos abstratos acaba exigindo que o leitor interprete (e muitas vezes “superinterprete”) o que o autor quer dizer.
Uma forma de evitarmos essa falta de clareza em nossa expressão escrita é nos certificarmos de que estamos utilizando os substantivos abstratos de forma adequada. Isso pode ser feito tanto ao garantirmos que estamos empregando os substantivos abstratos de forma correta (como no primeiro exemplo com a palavra “aspect”) quanto ao tentarmos “bring them down to earth” – isto é, usar substantivos concretos ou mesmo exemplos que possibilitem que o que se entende por aquela ideia ou aquele conceito abstrato fique mais claro.
Outra forma seria evitar o uso de alguns substantivos abstratos simplesmente “rephrasing” aquilo que inicialmente pensamos ou já escrevemos. Na lista a seguir, podemos ver alguns exemplos de substantivos abstratos empregados de formas pouco claras e sugestões de como tornar essas mesmas frases e ideias mais claras:
Attitude – The countries adopted a menacing attitude. The countries started to act menacingly.
Availability – Supplies will be subject to limited availability. Supplies will be limited / scarce.
Basis – They do it on a regular basis. They do it regularly.
Capability, capacity – Iraq has a chemical warfare capability/capacity. Iraq has chemical weapons.
Element – There was a rebel element in the village. There were rebels in the village.
Factor – We must not forget the unemployment factor. We must not forget unemployment.
Level – The general level of conduct was satisfactory. Generally, conduct was satisfactory.
Manner – He spoke in a reckless manner. He spoke recklessly.
Nature – They made arrangements of a temporary nature. They made temporary arrangements.
Cheers!
(Adaptado de “Improve your Writing Skills”, Collins, 2009)
Em matéria publicada pelo jornal O Globo, Maurício Costa, diplomata e fundador do curso Atlas, dá dicas para a segunda fase e afirma que os candidatos não devem interromper a leitura e os exercícios das línguas estrangeiras (inglês, espanhol e francês), mesmo antes de completarem a segunda fase. É uma forma, ele garante, de manterem atualizado o conhecimento que já adquiriram nessas disciplinas.
Leia aqui o artigo na íntegra!
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